Sem anos de solidão
Um amigo, já falecido e nunca desaparecido, disse-me, uma vez, que, graças às suas muitas leituras, tinha uma data de gente na cabeça. Não terei tanta gente como ele tinha, mas, se existe alguma vida...
View ArticleConcorrência em Educação
Cheguei a um texto de Lúcia Santos graças ao Paulo Guinote. A autora, Presidente da Juventude Popular de Coimbra e, muito provavelmente, apoiante do actual governo, manifesta dúvidas acerca da...
View ArticleO já tradicional texto sobre o campeão nacional de futebol
Nos últimos anos, tenho escrito também sobre esse fenómeno sociológico que é o futebol. Devo dizer, ainda assim, que gosto mais de futebol do que desse fenómeno sociológico que é o futebol. O primeiro...
View ArticleJosé Manuel Fernandes faz brioches
A dor alheia é frequentemente indolor, o que nos permite, na presença de alguém que se queixa, proferir a graçola “Estou aqui tão perto e não me dói nada!” José Manuel Fernandes (JMF), num texto em...
View ArticleO cheque-camisola
O Paulo Guinote comentou com grande acuidade mais um texto em defesa do cheque-ensino. O autor é mais um crente absoluto nas virtudes absolutas da concorrência e dos mercados, com Milton Friedmann no...
View ArticleQuando simplificar é desistir
Patrícia Secco decidiu simplificar “O Alienista” de Machado de Assis. Segundo a responsável por este projecto, as frases do escritor brasileiro têm “cinco ou seis palavras que não entendem [sic]“,...
View ArticleA importância das palavras difíceis
Nem de propósito: ainda ontem, me indignava com a ideia de simplificar literatura em nome da vulgarização do saber e eis que, hoje, encontro um texto que inclui uma referência à importância das...
View ArticleRatton expiatório
Não consigo resistir à vaidade de saber que sou co-responsável pela descoberta de mais uma entidade simbólica no interior da selva conceptual em que procuramos sobreviver, de modo mais ou menos...
View ArticleLeal coelha
Teresa Leal Coelho, especialista na modalidade de fuga em frente, deu uma entrevista ao Público. As suas declarações confirmam-na como um dos poucos exemplares de coelho de fila, mais um curioso...
View ArticleDa obsessão utilitária à morte das humanidades
Quando, no mundo inteiro, as decisões sobre Educação se restringem aos custos, à empregabilidade e à criação de escravos, deixa de haver espaço para as letras e para as artes. Las humanidades, cada...
View ArticleAs crianças precisam de artes e de histórias
Children need art and stories and poems and music as much as they need love and food and fresh air and play.
View ArticleO útil e o agradável
Las actividades más valiosas no tienen ningún propósito o función más allá de sí mismos: tocar música, hacer el amor, tomar vino, jugar con los hijos. Lo mismo se podría decir de los chistes. Es...
View ArticleO fundamentalismo e a interpretação dos textos
El auge del fundamentalismo islámico se conecta para Eagleton con otra de sus obsesiones: ¿cómo leer o cómo no leer ficción o poesía? “El fundamentalismo de cualquier tipo es, esencialmente, un error...
View ArticleSer revolucionário
Cuando la gente escucha la palavra revolución, piensa inmeadiatamente en sangre y barricadas. Pero há habido revoluciones de terciopelo, igual que revoluciones violentas. La revolución bolchevique...
View ArticleSe não for imediato, não é prazer?
De modo muitas vezes implícito, a noção de prazer é associada ao imediato, como se o prazer nunca pudesse resultar de um processo mais ou menos demorado. No entanto, o caminho para o prazer pode ser...
View ArticleO vigor da razão dialógica
El 15 de mayo murió en su casa de Niedernhausen, a los 95 años, Karl-Otto Apel, uno de los mejores filósofos de los siglos XX y XXI. Nacido el 15 de marzo de 1922 en Düsseldorf, su biografía...
View ArticleViolência domesticada
A família: ele, à frente, com um cigarro na mão, a linguagem corporal de quem respira agressividade; um outro homem mais velho, calado como um sogro; uma criança; no fim do cortejo, uma mulher a...
View ArticleAvô
Não falo com mortos e, portanto, não visito cemitérios. Prefiro viajar no tempo, sentado nas memórias ou imaginando o que diriam os meus (poucos, felizmente) mortos nesta ou naquela situação. Muitas...
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